Pacheco enfatizou que não há pressa em levar a PEC diretamente ao plenário do Senado, seguindo o regimento interno da Casa. Ele garantiu que a proposta será encaminhada para a Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal para avaliação antes de qualquer decisão ser tomada.
A PEC aprovada pela Câmara dos Deputados permite o refinanciamento de dívidas tributárias de partidos políticos e suas fundações dos últimos cinco anos, com isenção total de multas e juros. Além disso, a medida anistia partidos que descumpriram cotas de gênero ou raça em eleições passadas, bem como aqueles que apresentaram irregularidades nas prestações de contas. Também fica proibida a aplicação de multas ou suspensão de fundos aos partidos que não respeitaram as cotas em eleições anteriores.
Durante a entrevista, Pacheco ressaltou que é defensor das cotas e considera importante a inclusão e distribuição equitativa dos fundos partidários. No entanto, ele destacou que houve distorções causadas por mudanças implementadas pelo Tribunal Superior Eleitoral durante o período pré-eleitoral, o que gerou argumentos contra a PEC.
A declaração de Pacheco foi dada durante uma sabatina na Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), onde ele enfatizou a importância de seguir os trâmites legais e garantir a análise criteriosa da proposta antes de qualquer decisão ser tomada no Senado.