O atentado ocorreu durante a visita do prefeito a bairros afetados pelas fortes chuvas da semana anterior. Informação divulgada pela prefeitura confirma que, no trajeto para uma entrevista agendada, o veículo oficial em que Aprígio estava foi alvejado, resultando em um ferimento de bala no ombro do prefeito. A motivação do ataque ainda é desconhecida, e as investigações estão em curso para elucidar os responsáveis pelo ato violento.
A disputa eleitoral em Taboão da Serra está acirrada, configurando um embate entre José Aprígio e Engenheiro Daniel, candidato do União Brasil. No primeiro turno das eleições, Engenheiro Daniel conquistou 48,98% dos votos válidos, enquanto Aprígio obteve 25,93%. Este cenário reflete a repetição do pleito de 2020, quando ambos candidatos também se enfrentaram no segundo turno. Naquela ocasião, Aprígio alcançou a vitória por uma margem apertada de apenas 1.700 votos, em um colégio eleitoral de 153 mil eleitores.
Em meio a este ambiente de tensão, a figura de Aprígio se destaca não apenas pela sua atuação política, mas também por sua trajetória pessoal. Casado, pai de quatro filhas e avô, o candidato de 73 anos completou o ensino médio e declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um patrimônio significativo, avaliado em mais de oito milhões de reais.
Este episódio de violência lança uma sombra sobre o processo democrático em Taboão da Serra, ressaltando a necessidade de reforço na segurança dos candidatos e na proteção do livre exercício das campanhas políticas. A cidade, que já carrega no histórico uma concorrência eleitoral acirrada, agora se vê envolta em um clima de apreensão, enquanto se aproxima do segundo turno decisivo. As próximas semanas serão cruciais para a definição do futuro político do município, com a população aguardando por soluções e esclarecimentos quanto à segurança e à integridade do processo eleitoral.
