Além disso, a finalização do acordo também foi tratada recentemente em conversa entre Lula e o presidente do governo da Espanha, Pedro Sánchez, que ocupa a presidência rotativa do bloco europeu. Vale ressaltar que a presidência do governo brasileiro no Mercosul vai até o dia 7 de dezembro, três dias antes da posse do presidente eleito da Argentina, Javier Milei. Milei já defendeu a saída da Argentina do bloco econômico, mas posteriormente recuou da ideia e passou a defender apenas mudanças no Mercosul, que reúne também Uruguai, Brasil e Paraguai.
O acordo Mercosul-UE foi aprovado em 2019, após 20 anos de negociações, e precisa ser ratificado pelos parlamentos de todos os países dos dois blocos para entrar em vigor. A negociação envolve um total de 31 países.
Essas negociações têm gerado expectativas para diversos setores da economia, uma vez que o acordo pode impactar significativamente o comércio e os investimentos entre os países envolvidos. É importante ressaltar que a ratificação do acordo dependerá da aprovação dos parlamentos, o que pode ser um desafio considerando a diversidade de interesses e opiniões dos países membros.
Portanto, as conversas e articulações políticas entre os líderes do Mercosul e da União Europeia são fundamentais para o avanço e a efetivação deste acordo histórico, que poderá redefinir as relações econômicas e comerciais entre os blocos envolvidos. A próxima semana, durante a COP28, em Dubai, será um momento crucial para o acompanhamento dessas negociações e para a definição de próximos passos.