Haddad foi enfático ao afirmar que não há veracidade nas supostas notícias sobre impostos que estariam por vir. Segundo ele, informações distorcidas prejudicam o debate público, a política e a democracia. O ministro ressaltou que é necessário ficar atento e não compartilhar fake news, que podem confundir a opinião pública.
A polêmica em torno das fake news ganhou destaque quando a Advocacia-Geral da União (AGU) enviou uma notificação extrajudicial ao Facebook pedindo a remoção de um vídeo deepfake com declarações falsas atribuídas a Haddad. Neste vídeo, o ministro era mostrado apoiando a criação de um “imposto do cachorrinho de estimação”, declaração completamente manipulada por inteligência artificial.
A AGU deixou claro que a postagem era fraudulenta e que continha declarações inexistentes sobre impostos incidentes sobre animais de estimação e pré-natal. O Facebook foi notificado para retirar o conteúdo do ar em um prazo de 24 horas, caso contrário, o vídeo teria que ser identificado como uma criação com inteligência artificial.
Haddad também fez questão de esclarecer que a única notícia verdadeira que circulou nas redes nos últimos dias foi a tributação das bets e cassinos eletrônicos, que entrou em vigor com a regulamentação das apostas online. O ministro reforçou que essas medidas visam garantir que as empresas cumpram com suas obrigações fiscais no Brasil.
Em relação ao imposto sobre o Pix, Haddad explicou que as novas regras da Receita Federal para a fiscalização de transferências financeiras não significam um aumento de tributação. A preocupação das autoridades é melhorar o gerenciamento de riscos para a administração tributária, sem impactar negativamente os usuários do sistema.
Diante de todas essas questões, Haddad fez um apelo para que as pessoas estejam atentas e evitem compartilhar fake news, que trazem inseguranças e prejudicam a democracia. É importante manter a credibilidade das informações e combater a desinformação nas redes sociais.