De acordo com o ministro, ele vinha se reunindo semanalmente com os comandantes das Forças Armadas para discutir a atuação militar no processo eleitoral e para manter Bolsonaro no poder. Nogueira expressou seu desejo de realizar a reeleição de Bolsonaro e discutiu ações para garantir “transparência, segurança, condições de auditoria e para que as eleições transcorram da forma como a gente sonha”.
Durante a reunião, outros ministros, como os ex-titulares da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, também defenderam a alegação de que as urnas eleitorais eletrônicas não podem ser auditadas e contestaram a credibilidade do Poder Judiciário. Bolsonaro, que tentava se reeleger, alegou que havia um complô para garantir a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições.
Nogueira ainda comentou sobre a participação de militares na Comissão de Transparência Eleitoral do TSE, afirmando que a comissão era apenas “para inglês ver” e que apenas três das 15 propostas militares foram aceitas.
O TSE reagiu às críticas de Nogueira, alegando que acolheu parte das sugestões militares para aprimoramento das eleições. A reunião ficou registrada em um vídeo divulgado pelo STF, resultado da Operação Tempus Veritatis, que investiga uma suposta organização criminosa cuja atuação teria resultado em uma tentativa de golpe de Estado em janeiro de 2023.
Entretanto, é importante ressaltar que as informações acima não foram confirmadas oficialmente pelas autoridades competentes, o que deixa tudo no campo das especulações. A situação política no Brasil continua complexa e polarizada, e é necessário aguardar investigações e pronunciamentos oficiais para esclarecer os eventos mencionados.