Para lidar com as demandas geradas pelo evento, o governo federal destinou mais de R$ 4 bilhões em investimentos na cidade. Sabino destaca que esse aporte não apenas busca solucionar questões imediatas de acomodação, mas também criar um legado significativo para o povo do Pará e especialmente para a região metropolitana de Belém. Entre as iniciativas estão a construção de grandes hotéis e a revitalização do Parque da Cidade, além da construção de um novo porto na Ilha de Outeiro, que servirá de abrigo para navios que acomodarão diversas delegações.
O ministro ressaltou a criação de milhares de leitos que estarão prontos até agosto, incluindo opções mais acessíveis. “É crucial que o Brasil ofereça condições de hospedagem competidoras e justas”, afirmou Sabino, observando que a acomodação em hotéis de alta qualidade pode alcançar diárias variando de R$ 2 mil a R$ 3 mil, mas também haverá preços subsidiados para países com recursos limitados.
A preocupação com a logística do evento levou a discussões sobre a possibilidade de algumas sessões serem realocadas para fora da cidade, mas o ministro garantiu que isso não será necessário. O governo está empenhado em assegurar que não haja empecilhos para a realização da conferência em Belém.
Adicionalmente, Sabino fez questão de destacar que o governo está trabalhando em colaboração com o setor hoteleiro. Reuniões com empresas locais resultaram em um percentual considerável de leitos oferecidos a preços acessíveis, além de planos para garantir que navios atracados na Ilha de Outeiro também ofereçam tarifas justas para delegações de menor poder aquisitivo.
Com medidas que vão desde a fiscalização de preços até o aprimoramento de plataformas de reserva, o ministério almeja garantir um evento sem intercorrências, mostrando que Belém está pronta para receber o mundo em um dos momentos mais críticos da discussão sobre mudanças climáticas.