Conforme destacado por autoridades do Ministério das Relações Exteriores, o Brasil terá a oportunidade de apresentar sua perspectiva em relação à tecnologia e inovação, além de discutir a diversificação e a viabilização das cadeias produtivas de minerais críticos. Esses temas são fundamentais não apenas para a sustentabilidade ambiental, mas também para o fortalecimento de parcerias comerciais e de investimento entre nações. O embaixador Mauricio Lyrio, que atua como secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Itamaraty, sublinhou que a cúpula serve como um espaço estratégico para antecipar questões que também estarão na pauta da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), prevista para ocorrer em Belém, Pará, em novembro.
O embaixador também enfatizou que a participação de Lula não se limitará apenas a diálogos sobre segurança energética; será uma chance de promover a COP30 e convidar outros países a se envolverem no evento. O Brasil se juntará a uma sessão ampliada, juntamente com nações como a África do Sul, Austrália, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos, Índia e México. Os países principais do G7 incluem Estados Unidos, Itália, França, Reino Unido, Japão, Canadá e Alemanha.
O convite para que Lula compareça à cúpula foi estendido pelo primeiro-ministro canadense, Mark Carney, em uma reunião na quarta-feira anterior ao evento. Além das discussões em grupo, uma reunião bilateral entre Lula e Carney está programada para acontecer na mesma data da cúpula. A viagem do presidente ao Canadá está agendada para começar na segunda-feira, dia 16, o que marca um passo importante em sua agenda internacional e nas relações do Brasil com outras potências globais.