Lula destacou a importância de tratar a questão indígena, principalmente no caso dos yanomami, como uma questão de Estado, afirmando que é necessário utilizar todo o poder que a máquina pública possui para evitar a perda da guerra contra o garimpo ilegal, madeireiros ilegais e outros infratores das leis.
O presidente fez questão de ressaltar que é fundamental cuidar dos territórios indígenas demarcados com carinho e empenho, e que é responsabilidade do governo evitar que os povos indígenas continuem sofrendo com massacres, vandalismo e invasões ilegais em seus territórios preservados.
As ações do governo foram pautadas pelo recente pronunciamento da Justiça Federal de Roraima, que determinou a criação de um novo cronograma de ações contra o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami. A decisão envolve a atuação de diversos órgãos federais como a União, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), o Ibama e o ICMBio.
Além disso, Lula convocou uma reunião ministerial em 23 de dezembro para reforçar as medidas de proteção ao povo indígena yanomami, assim como para combater o garimpo ilegal em Roraima e no Amazonas. A reunião permitiu a avaliação das ações implementadas no ano anterior e o planejamento de próximas medidas.
No balanço das ações realizadas no ano passado, o governo destacou 13 operações da Polícia Federal, 114 mandados de busca e apreensão, 175 prisões em flagrante e apreensão de bens no valor de R$ 589 milhões. Ainda há 387 investigações em andamento, além de controle do espaço aéreo da TI Yanomami para combater voos clandestinos e suprimentos aos garimpos.
Por fim, o presidente demonstrou comprometimento com a proteção dos povos indígenas ao reunir um grupo de autoridades, incluindo ministros, chefes de órgãos federais e líderes indígenas para discutir as ações necessárias para garantir a segurança e integridade dos territórios indígenas. O governo de Lula demonstra uma nova postura frente à proteção dos povos indígenas e a preservação das terras demarcadas.