Essas concessões representam as primeiras realizadas no âmbito do Novo PAC, lançado em 2023 pelo governo federal. Com o objetivo de beneficiar os motoristas, o governo assegurou que haverá uma redução de 50% nas tarifas de pedágio em comparação aos preços atuais.
As empresas vencedoras do leilão, Via Araucária e EPR Litoral Pioneiro, terão a responsabilidade de realizar obras emergenciais e de recomposição das rodovias, como sinalização, duplicação, construção de pontes e viadutos. O investimento previsto é de R$ 30,4 bilhões. O prazo para o início da gestão das concessionárias era de 30 dias.
Segundo o governador do Paraná, Ratinho Júnior, está prevista a duplicação de 700 quilômetros de rodovias, o que, segundo ele, irá aumentar a capacidade de carga, proporcionar mais segurança para os usuários, diminuir o risco de acidentes, oferecer mais conforto para os viajantes e garantir mais segurança para os caminhoneiros. Além disso, o governador ressaltou que essas melhorias ajudarão o Brasil a fortalecer a sua infraestrutura.
As rodovias concedidas dão acesso à região metropolitana de Curitiba, ao litoral do estado e ao Porto de Paranaguá.
De acordo com o ministro dos Transportes, Renan Filho, nove leilões estão programados para este ano, com a expectativa de que esse número chegue a 35 até 2026. Ele também explicou que estão em andamento otimizações de 15 contratos que estavam com obras paralisadas, as quais poderão alcançar R$ 110 bilhões em investimentos. O ministro citou algumas das obras que fazem parte desse plano, como a BR-163, em Mato Grosso do Sul; a Rodovia Fluminense, Régis Bittencourt e Fernão Dias.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, enfatizou que o contrato assinado inaugurou um novo modelo de concessões no país, priorizando a oferta da menor tarifa em vez da maior outorga. Ele ressaltou que o governo não utilizará essas licitações para fazer caixa, mas sim para garantir a menor tarifa e um melhor serviço para a população.
