Durante uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto, Rui Costa destacou que a medida visa estimular a competitividade no mercado. Ele ressaltou que, ao tornar mais baratas as importações desses alimentos, haverá um incentivo para que empresas importem os produtos devido à diferença de preço. Isso poderia ajudar a reduzir os preços internos, tornando-os mais próximos dos valores praticados no mercado internacional.
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, lembrou uma ação semelhante realizada no ano anterior para garantir o abastecimento e conter os preços do arroz após as enchentes no Rio Grande do Sul, que é responsável por grande parte da produção nacional desse alimento. A medida resultou na redução da tarifa de importação de arroz.
O presidente Lula coordenou uma reunião no Palácio do Planalto para discutir maneiras de baixar os preços dos alimentos no país, reforçando que esta é uma das prioridades do governo para o ano de 2025. Rui Costa frisou que não serão adotadas medidas heterodoxas, como subsídios ou tabelamento de preços, mas sim um estímulo à produção agrícola local, visando garantir o abastecimento e reduzir os custos de intermediação no Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT).
Com um cenário favorável para a produção agrícola, a expectativa é de uma safra recorde de grãos, o que deve contribuir para a estabilização dos preços dos alimentos. A redução das taxas de vales refeição e alimentação também está sendo considerada como forma de baratear a comida e beneficiar os trabalhadores, aumentando o seu poder aquisitivo na hora de fazer compras no supermercado. Considerando as iniciativas do governo e os estudos em andamento, espera-se que o preço dos alimentos possa ser reduzido e tornar-se mais acessível para a população brasileira.