Durante a sua fala, Castro enfatizou a importância de unir as forças de segurança do Rio de Janeiro com os especialistas da DEA, que já possui um escritório na cidade. Ele afirmou que firmar um memorando de intenções com a agência será uma experiência “extremamente enriquecedora”. O governador mencionou a reconhecida expertise da DEA, a qual se destaca mundialmente por operações bem-sucedidas, como o notório desmantelamento do Cartel de Medellín.
O escopo das atividades da DEA vai além da mera investigação do tráfico. A agência também se dedica à prisão de traficantes e à neutralização de organizações criminosas que operam com substâncias ilegais. Além disso, as ações incluem a erradicação de plantações de drogas, a colaboração com agências internacionais para o combate ao narcotráfico e a fiscalização de substâncias químicas utilizadas na fabricação de entorpecentes.
Os dados mais recentes sobre as operações de combate ao tráfico revelam um cenário preocupante. Em 2024, as forças de segurança do Rio de Janeiro registraram 23.930 apreensões de drogas, com 6.090 ocorrendo apenas no primeiro trimestre do ano. Este número representa um aumento de 5% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Castro destacou que esses resultados refletem os esforços contínuos das forças de segurança e enfatizou que a ampliação da presença policial e a efetividade nas ações são cruciais para desarticular o tráfico e garantir a proteção da população.
O acordo com a DEA, portanto, surge como uma estratégia promissora para aprimorar as iniciativas de combate ao narcotráfico no Brasil, buscando fortalecer as redes de cooperação e intercâmbio de informações entre os dois países na luta contra o crime organizado. A união de esforços pode ser um caminho decisivo para avançar nessa batalha complexa e necessária.