Durante o encontro, uma consulta rápida de Lula sobre as eleições presidenciais na Venezuela foi respondida por Maduro afirmando que elas aconteceriam no segundo semestre, com a data finalmente anunciada para 28 de julho dias depois.
A postura de Lula em relação a Maduro tem sido objeto de críticas e análises. Especialistas como Dawisson Belém Lopes, professor de Política Internacional, consideram a proximidade entre os presidentes como algo “tóxico”, destacando a complexidade da situação geopolítica envolvendo atores como EUA, China, Rússia e Argentina.
Apesar das críticas, Lula se mantém firme em sua posição de apoio a Maduro. Ele busca evitar qualquer movimento que possa ameaçar a relação com o governo venezuelano, mesmo que isso tenha um alto custo político interno. Essa postura tem gerado divergências e questionamentos, tanto no Brasil quanto internacionalmente.
O presidente brasileiro tem dialogado com outros líderes mundiais, como o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, e planeja discutir a situação na Venezuela com o presidente francês, Emmanuel Macron. No entanto, as escolhas de Lula têm sido motivo de críticas e desgaste de sua imagem internamente, conforme apontam pesquisas recentes.
A abordagem de Lula sobre a Venezuela é percebida por alguns como uma questão de interesses ideológicos, enquanto outros defendem que a defesa da democracia deveria ser uma prioridade, tanto interna quanto externamente. O Itamaraty mantém uma postura profissional, mas há a percepção de que o Brasil teria muito a ganhar se a situação na Venezuela fosse normalizada, levando em consideração interesses econômicos, comerciais e de segurança na região.
Portanto, a relação entre Lula e Maduro segue sendo objeto de análises e debates, enquanto a situação na Venezuela continua preocupando a comunidade internacional.