A oficialização do reconhecimento pelos países europeus está marcada para o dia 28, e o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, enfatizou que a medida busca acelerar os esforços por um cessar-fogo no conflito entre Israel e Hamas. Porém, a postura dos países europeus gerou a retirada dos embaixadores por parte de Israel, que se opõe ao reconhecimento unilateral do Estado palestino.
O conflito entre Israel e Hamas teve um ápice em outubro passado, quando o Hamas lançou um ataque surpresa contra Israel, resultando em mortes e reféns. Em resposta, Israel tem bombardeado Gaza e imposto um cerco que dificulta a entrada de ajuda humanitária. A violência na região já deixou milhares de mortos e feridos, demonstrando a complexidade e a gravidade do conflito que tem raízes antigas na disputa por territórios.
A posição dos países europeus em reconhecer o Estado Palestino reflete a necessidade de buscar soluções pacíficas e diplomáticas para um dos conflitos mais longos e complexos da atualidade. O gesto de solidariedade com o povo palestino é visto como um passo em direção à reconciliação e à paz na região, mesmo diante das tensões e das dificuldades que persistem após décadas de conflito.