Os novos competidores são o vice-prefeito Márcio Henrique (PODEMOS), o vereador e ex-secretário de Educação Cristiano Ramos (PDT), e duas figuras independentes, Verônica Medeiros (PL) e Gervásio Raimundo Neto (PRD). Essa fragmentação pode enfraquecer o apoio que antes estava concentrado em torno de Julia Duarte, representando um desafio para Julio Cezar manter a coesão em seu grupo político e maximizar suas chances de continuara a influenciar a gestão municipal.
Diante desse panorama, surgiram rumores de que o prefeito-imperador está considerando novas estratégias para garantir sua influência política no futuro, inclusive posicionando sua esposa, Karla Cavalcante, como primeira suplente de deputada. Isso poderia fortalecer sua base política e reconfigurar o apoio dentro de seu grupo para as eleições municipais, indicando um novo nome.
Caso Julio Cezar decida desistir de apoiar a candidatura de sua tia, a questão que permanece é para quem ele direcionaria seu apoio. Com um campo eleitoral diversificado e aliados próximos concorrendo, a decisão não será fácil. Ele poderia optar por apoiar uma figura mais independente, como Gervásio Raimundo Neto, ou manter a fidelidade aos membros de seu governo atual, como o vice Márcio Henrique ou o vereador Cristiano Ramos, ligado a Ronaldo Lessa, antigo mentor do “imperador”.
Em meio a todas essas reviravoltas, o cenário político em Palmeira dos Índios se mantém imprevisível e repleto de intrigas. A população aguarda ansiosa por novos desdobramentos que possam moldar os rumos da cidade nos próximos anos.