O evento que ocorreu no Salão Negro do Congresso Nacional reuniu cerca de 12 governadores estaduais, ministros e autoridades de todos os poderes, incluindo diplomatas estrangeiros, em uma celebração que ecoa como um marco na história recente do país.
A resistência das instituições e a importância da data foram lembradas em discursos contundentes durante a cerimônia. Autoridades de todos os segmentos da política brasileira, dentro do governo e dos outros poderes, estavam presentes e destacaram a força da democracia brasileira e a união dos Poderes no cumprimento da Constituição.
Além disso, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, que em breve assumirá o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), mencionou a necessidade de regras eleitorais mais claras para prevenir atos de violência decorrentes dos resultados das urnas.
Durante seu discurso, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, enfatizou a importância da regulamentação das plataformas e redes sociais que moderam e disseminam conteúdo na internet, como forma de combater a desinformação e discursos de ódio.
Outro destaque da cerimônia foi a presença de Manuella Mirella, presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), que defendeu a punição dos financiadores e estimuladores da tentativa de golpe de Estado. Ela destacou a importância de lutar por memória, verdade e justiça, pedindo a prisão não apenas do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas também daqueles que financiaram os atos golpistas.
Ricardo Cappelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, também esteve presente e ressaltou a importância do fortalecimento da democracia após os ataques que completaram um ano na segunda-feira. Ele destacou o trabalho de investigação da Polícia Federal para chegar aos mentores e financiadores dos atos.
Em resumo, a cerimônia Democracia Inabalada marcou um momento crucial na história do país, refletindo a importância do fortalecimento da democracia e a união das autoridades em prol da estabilidade institucional e do respeito à Constituição.