A Opep+ reúne grandes produtores de petróleo, aliados aos seus membros permanentes, e conta com a presença de países como Rússia, México, Malásia e Sudão, além dos 13 membros da Opep, como Arábia Saudita, Venezuela, Iraque e Nigéria.
O presidente destacou que o Brasil participará mais como um observador e não terá poder de decisão no cartel do petróleo, assim como acontece em sua participação no G7. O Brasil irá integrar a Opep+ e não a Opep, assim como faz parte do G7 Plus. Lula ressaltou que irá escutar as decisões tomadas e não terá poder de influenciar diretamente.
O anúncio foi feito durante um evento em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023 (COP28). Lula destacou a importância de investimentos em energias renováveis, como o hidrogênio verde, e ressaltou a necessidade de os países produtores de petróleo se prepararem para o fim dos combustíveis fósseis.
Recentemente, o Brasil aprovou o marco legal para produção do hidrogênio verde, que prevê a adoção de incentivos fiscais para a produção, com a criação do Regime Especial de Incentivos para a Produção de Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono. Essa medida visa posicionar o Brasil como um possível grande produtor desse tipo de combustível.
A preocupação com a redução das emissões de gases do efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO2) e metano (CH4), está no centro das discussões sobre a crise climática. A busca por alternativas aos combustíveis fósseis é uma das principais pautas dos encontros sobre o clima, que têm mobilizado cientistas, sociedades e governos desde a Eco de 1992, realizada no Rio de Janeiro.