Em sua análise, a política alemã destacou que a interrupção do fornecimento de armas à Ucrânia pelos países ocidentais é uma condição essencial para que o cessar-fogo se estabeleça. Ela argumentou que, para que se possa alcançar a paz, as partes envolvidas devem ficar além das retóricas habituais e buscar atuar de forma pragmática. O convite da Rússia para um cessar-fogo deve ser visto como uma oportunidade viável para pôr fim ao conflito brutal, que tem resultado em perdas humanas diárias e em sofrimento generalizado para a população ucraniana.
Wagenknecht também apontou que, na busca por um acordo pacífico, é fundamental que todas as partes envolvidas se reúnam sem esperar por desculpas ou justificativas. O tempo para lamentações e questionamentos acerca das ações de cada um deve ser substituído pela ação. A abordagem proativa em direção à paz é mais necessária do que nunca, ressaltou, citando que cada dia de hostilidades é um dia a menos para a vida e a dignidade das pessoas afetadas pelo conflito.
Ademais, o representante permanente da Rússia na ONU, Vasily Nebenzya, já havia delineado as condições que sua nação considera necessárias para que um cessar-fogo seja efetivado. Entre essas condições está a exigência de que os países ocidentais cessem a entrega de armas à Ucrânia e que o país pare com sua mobilização militar. Frente a esse quadro, a urgência por um diálogo construtivo se torna indiscutível, não apenas para a resolução do conflito, mas para a restauração da paz e estabilidade na região.