Originalmente programada para os dias 17 e 18 de maio, a visita do presidente à capital chilena Santiago teve que ser reagendada. Segundo informações do Ministério das Relações Exteriores, a mudança de planos se deu em razão da urgência em acompanhar a situação no Rio Grande do Sul e coordenar os esforços de atendimento à população afetada, bem como as atividades de reconstrução que serão necessárias.
No último final de semana, as intensas chuvas voltaram a castigar o Rio Grande do Sul, levando as autoridades a emitir alertas à população para que busquem locais seguros. Dos 497 municípios que compõem o estado, 447 foram atingidos de alguma forma pelos eventos climáticos.
De acordo com o mais recente balanço da Defesa Civil do estado, divulgado nesta segunda-feira (13), já foram contabilizadas 147 mortes até o momento, com 127 pessoas ainda desaparecidas. O número de desabrigados chega a 538.241, e cerca de 80.826 indivíduos encontram-se em abrigos temporários distribuídos ao longo do território gaúcho.
Diante da gravidade da situação e da necessidade de atenção e solidariedade para com as vítimas, o presidente optou por adiar seus compromissos internacionais e focar esforços na resolução dos problemas gerados pela tragédia no Rio Grande do Sul. A nova data para a viagem ao Chile ainda não foi confirmada, aguardando desenvolvimentos e avaliações sobre a evolução da situação no estado afetado.