O policial militar em questão, identificado como cabo Denis Martins, negou estar presente no local no momento em que Gritzbach foi fatalmente atingido por 10 tiros de fuzil. No entanto, as autoridades policiais afirmam ter evidências que o ligam ao crime, como imagens das câmeras de segurança que mostram um homem com características semelhantes às de Denis Martins. A coleta de material genético e comparação com digitais encontradas em um veículo usado na fuga são estratégias em curso para comprovar a participação do suspeito.
Além de Denis Martins, outros dois policiais militares foram presos: o cabo Ruan da Silva Rodrigues, apontado como o segundo atirador, e o tenente Fernando Genauro, responsável por dirigir o veículo de fuga. Os três estão detidos no Presídio Militar Romão Gomes, aguardando o desenrolar das investigações.
Surpreendentemente, outros 14 policiais militares que atuavam como seguranças privados de Gritzbach também foram detidos por exercerem essa atividade de forma irregular. Embora a prisão desses agentes não tenha relação direta com o homicídio, a equipe de investigação suspeita que possam ter alguma ligação com o caso, expandindo ainda mais o espectro da apuração.
O contexto que envolve o homicídio de Vinícius Gritzbach é complexo e intricado. O corretor se tornou um alvo do PCC após ser apontado como o mandante do assassinato de Anselmo Santa Fausta, um traficante que mantinha ligações com a facção criminosa. A suspeita é de que a execução tenha sido encomendada pela cúpula do PCC, como retaliação ao comportamento de Gritzbach.
O desenrolar dos acontecimentos revela uma trama envolvendo interesses obscuros e disputas de poder, que agora estão sob escrutínio das autoridades responsáveis pela investigação do caso. As peças desse quebra-cabeça sinistro vão se encaixando aos poucos, revelando uma realidade sombria e complexa por trás do assassinato do corretor de imóveis delator do PCC.