Policial militar suspeito de homicídio e importunação sexual é indiciado por quatro crimes após matar mulher em Maceió

Um policial militar está sendo acusado pelos crimes de homicídio e importunação sexual após ter disparado contra a cabeleireira Rosineide da Costa Silva, de 53 anos, em Maceió. O trágico episódio aconteceu no dia 8 deste mês, durante uma festa na residência da vítima, localizada no Conjunto Jardim Royal, no bairro Cidade Universitária.

Segundo o delegado Thiago Prado, responsável pelo caso, o suspeito, um policial militar de 35 anos, tentou ficar com a sobrinha de Rosineide e, após ser rejeitado, efetuou disparos contra a cabeleireira. Além do crime de homicídio, o PM também responderá por importunação sexual, lesão corporal e tentativa de homicídio contra um sobrinho da vítima.

De acordo com o relatório policial, o policial militar usou uma pistola calibre 9 mm para disparar oito tiros, atingindo a vítima nos membros inferiores, na região do abdômen e na mão esquerda. O indiciamento ocorreu por homicídio qualificado, por motivo fútil e por impossibilidade de defesa da vítima.

Após a conclusão do inquérito, o caso será encaminhado ao Poder Judiciário. Além disso, o relatório será enviado ao Comando Geral da Polícia Militar para subsidiar o Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) aberto pela corporação.

A família e amigos de Rosineide estão consternados com a tragédia e clamam por justiça. Além disso, a população de Maceió acompanha com atenção o desenrolar das investigações.

Este caso reacende o debate sobre a conduta de policiais militares e a necessidade de um controle mais rigoroso no uso de armas de fogo por parte desses profissionais. A gravidade da situação exige uma resposta das autoridades competentes e uma reflexão sobre políticas de segurança pública.

É importante que a justiça seja feita e que medidas sejam tomadas para evitar que tragédias como essa se repitam. A sociedade espera por uma resposta efetiva e promove um ambiente em que a segurança seja garantida a todos os cidadãos, independentemente do envolvimento de agentes estatais.

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