De acordo com as informações fornecidas pelo delegado, a vítima estava em casa, na companhia de familiares e amigos, quando foi alvejada por tiros. Durante as investigações, foi descoberto que um policial militar, de 35 anos, foi indiciado e irá responder por pelo menos quatro crimes relacionados ao caso.
Um desses crimes é o de importunação sexual, uma vez que o policial teria tentado se envolver com uma sobrinha da vítima, sendo rejeitado. Além disso, o policial também agrediu uma amiga de Rosineide, que tentou impedi-lo, caracterizando lesão corporal. Além disso, ele efetuou disparos contra um sobrinho da vítima, numa tentativa de homicídio.
O delegado Prado revelou que o policial fez oito disparos, utilizando uma pistola calibre 9mm, acertando a vítima nas pernas, no abdômen e na mão esquerda. Por conta dessas evidências, o militar foi indiciado por homicídio qualificado, por motivo fútil e por impossibilidade de defesa da vítima.
Agora, o inquérito será encaminhado ao Poder Judiciário, para que o acusado possa responder a ação penal. Além disso, será enviado também ao Comando Geral da Polícia Militar, a fim de instruir o procedimento administrativo disciplinar que foi aberto na corporação.
A família e amigos de Rosineide estão em choque com essa trágica perda e esperam que a justiça seja feita. O assassinato de Rosineide chama atenção para a violência que tem assolado nosso país e para a necessidade de medidas mais efetivas no combate ao crime.
É essencial que esse caso seja tratado com a seriedade e o rigor necessários, buscando a punição devida ao policial militar envolvido, bem como a prevenção de casos semelhantes no futuro. A sociedade espera que as instituições responsáveis sejam capazes de oferecer respostas adequadas e que casos como esse não fiquem impunes.
O delegado Thiago Prado e sua equipe continuarão monitorando a situação e trabalhando para garantir a justiça nesse caso. A segurança da população é fundamental e casos como o de Rosineide não podem ser desprezados ou esquecidos. A sociedade precisa confiar nas instituições e ter a certeza de que a lei será cumprida.
