O incêndio teve início no sexto andar do hotel, embora a causa exata ainda não tenha sido determinada. Enquanto lutava contra as chamas, o sargento inalou uma quantidade significativa de fumaça, o que resultou em seu desmaio. Ele foi rapidamente socorrido e levado ao Hospital Geral do Estado, onde sofreu uma parada cardíaca, mas não sobreviveu.
Adriano Damásio Lopes era lotado no Batalhão de Trânsito da PMDF, onde atuava no departamento de pessoal. Seu ato de bravura foi amplamente reconhecido pela corporação e pela comunidade, que se uniram em tributos à sua memória. Ele estava hospedado no apartamento 613 e, ao perceber o risco aos outros hóspedes, imediatamente se dirigiu ao apartamento 603 para ajudar no resgate das pessoas.
Os bombeiros que atenderam à ocorrência realizaram a evacuação do hotel, priorizando a segurança de todos os presentes. A equipe de perícia foi acionada para investigar as causas do incêndio e avaliar a cena do ocorrido. A Polícia Militar do DF também está organizando o traslado do corpo de Adriano para a capital, onde será homenageado por sua dedicação e sacrifício.
Em nota oficial, a PMDF expressou suas condolências e ressaltou o valor de seu gesto heroico, afirmando que o sargento partiu em um ato de “bravura e total abnegação”. A morte do policial não apenas destaca o risco que os bombeiros e os policiais enfrentam no cumprimento de suas funções, mas também se tornou um exemplo de altruísmo em situações de emergência. O caso gerou forte comoção na sociedade, que reconhece a coragem necessária para agir diante de incêndios e outras situações de crise.









