Policial Civil de São Paulo é afastado após matar jovem com tiro na cabeça em bar da capital.


A Polícia Civil de São Paulo decidiu afastar das funções o agente Alex Gonçalves de Queiroz, após sua prisão em flagrante no dia 24 de agosto, acusado de matar o jovem Herbert Kayke, de 19 anos, com um tiro na cabeça. O trágico incidente ocorreu em um bar localizado no sul da capital paulista. Queiroz, um agente com 25 anos de experiência na corporação, estava lotado no Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap).

Segundo relatos de testemunhas, o agente estava conversando com Herbert e outro jovem momentos antes do disparo fatal. O jovem, oriundo da Paraíba, manifestou seu desejo de se tornar um policial militar e demonstrava admiração pelo agente.

Durante o depoimento, foi revelado que Queiroz repentinamente afirmou que Kayke “não entendia nada de polícia”, sacando em seguida a arma e disparando contra a vítima. Ao chegar no local, a Polícia Militar encontrou o agente desarmado na porta do bar, alegando que o jovem teria tentado tomar sua arma e o disparo foi acidental. No entanto, testemunhas afirmam que o agente atirou na cabeça de Herbert por motivos fúteis, durante uma conversa informal.

Após o incidente, o agente foi conduzido ao 85º Distrito Policial, em Jardim Mina, onde foi indiciado por homicídio qualificado, por motivo fútil. O afastamento de Queiroz foi determinado pelo delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, José Artur Dian.

A tragédia chocou a população e levantou questionamentos sobre a conduta dos agentes de segurança pública, ressaltando a importância da apuração rigorosa dos fatos para garantir a justiça e a transparência nas instituições responsáveis pela segurança da sociedade.

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