Segundo relatos de testemunhas, o agente estava conversando com Herbert e outro jovem momentos antes do disparo fatal. O jovem, oriundo da Paraíba, manifestou seu desejo de se tornar um policial militar e demonstrava admiração pelo agente.
Durante o depoimento, foi revelado que Queiroz repentinamente afirmou que Kayke “não entendia nada de polícia”, sacando em seguida a arma e disparando contra a vítima. Ao chegar no local, a Polícia Militar encontrou o agente desarmado na porta do bar, alegando que o jovem teria tentado tomar sua arma e o disparo foi acidental. No entanto, testemunhas afirmam que o agente atirou na cabeça de Herbert por motivos fúteis, durante uma conversa informal.
Após o incidente, o agente foi conduzido ao 85º Distrito Policial, em Jardim Mina, onde foi indiciado por homicídio qualificado, por motivo fútil. O afastamento de Queiroz foi determinado pelo delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, José Artur Dian.
A tragédia chocou a população e levantou questionamentos sobre a conduta dos agentes de segurança pública, ressaltando a importância da apuração rigorosa dos fatos para garantir a justiça e a transparência nas instituições responsáveis pela segurança da sociedade.