Policiais testemunham sobre execução de Marielle Franco e motorista em julgamento histórico no Rio de Janeiro.



Nesta quarta-feira (30), policiais testemunharam sobre a execução da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, ocorrida em 2018. O depoimento das testemunhas foi solicitado pelo Ministério Público e teve a participação dos policiais civis Luismar Corteletti e Carlos Paúra. Durante o interrogatório, eles esclareceram diversos pontos da investigação sobre as mortes de Marielle e Anderson.

Outra testemunha solicitada pelo Ministério Público, a perita criminal Carolina Linhares, não compareceu, mas um vídeo de seu depoimento foi apresentado aos jurados. Além disso, o delegado federal, Guilhermo Catramby, afirmou que a atuação política da vereadora ia de encontro aos interesses de grupos de milicianos no Rio de Janeiro. O policial federal Marcelo Pasqualetti também prestou depoimento, detalhando a participação de Lessa e Élcio no crime.

Familiares de Marielle e Anderson Gomes, juntamente com a única sobrevivente do atentado, a jornalista Fernanda Chaves, também foram ouvidos durante o julgamento. O depoimento dos acusados, Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, está marcado para ocorrer de forma virtual, já que ambos estão presos em outros estados. Lessa e Élcio são réus confessos e fizeram delações premiadas com a Polícia Federal para elucidar o crime, com Lessa confessando ser o atirador responsável pela morte da vereadora e do motorista.

Segundo Lessa, o crime foi encomendado pelos irmãos Chiquinho Brazão, deputado federal, e Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, porém ambos negam as acusações. Já Élcio de Queiroz foi o motorista do carro utilizado no crime. O julgamento prossegue com a análise dos depoimentos e das provas apresentadas, buscando esclarecer os detalhes e responsabilidades envolvidas na execução de Marielle Franco e Anderson Gomes.

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