Policiais militares afastados são alvos de mandados em investigação sobre execução de delator do PCC por escolta particular.



A força-tarefa criada pela Secretaria da Segurança Pública para investigar a execução do delator Antonio Vinícius Gritzbach realizou nesta sexta-feira ações para cumprir oito mandados de busca e apreensão contra policiais militares afastados por suposto envolvimento no caso. Os PMs são suspeitos de integrarem a escolta particular do delator, que foi executado no último dia 8 de novembro.

De acordo com informações apuradas pelo Metrópoles, a operação teve como objetivo apreender celulares e computadores dos agentes afastados para que sejam submetidos à análise da Corregedoria da Polícia Militar. Os oito policiais militares envolvidos já haviam sido afastados na semana anterior, após investigações apontarem indícios de envolvimento no crime.

A força-tarefa informou que os agentes foram convocados pela Corregedoria da PM para prestar esclarecimentos no inquérito militar que apura o caso. A suspeita é de que a vítima tenha sido morta pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), embora não se descarte a possível participação de policiais no crime.

Além dos militares, policiais civis também são investigados por suposto envolvimento na execução de Gritzbach. A denúncia aponta que integrantes da Polícia Civil teriam recebido propina para retirar nomes de investigados em inquéritos por homicídio e tráfico de drogas. A Corregedoria da Polícia Civil iniciou uma investigação sigilosa para apurar as denúncias.

Até o momento, nenhuma prisão foi realizada relacionada à morte de Antonio Vinícius Gritzbach. As autoridades seguem empenhadas em reunir provas para esclarecer o caso e identificar os responsáveis pelo crime. A sociedade aguarda por justiça e transparência nas investigações.

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