Policiais Civis de Alagoas persistem em mobilização mesmo após paralisação, em busca de efetivação de acordos da categoria.



Os Policiais Civis de Alagoas estão em constante mobilização em busca da efetivação dos acordos da categoria, mesmo após a paralisação ocorrida no dia 27 de fevereiro. Essa negociação já perdura há dois anos, envolvendo o Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) e o Governo do Estado.

Uma das principais reivindicações dos policiais é em relação à carga horária. Em 2023, houve um aumento na carga de trabalho, passando de 30 para 40 horas semanais, sem que houvesse alterações financeiras correspondentes. A assembleia geral que determinou a paralisação do dia 27 também estabeleceu algumas regras para a mobilização e os pedidos que serão apresentados às autoridades, visando principalmente a segurança dos agentes durante suas atividades.

Além da questão da carga horária e do aspecto financeiro, os policiais civis solicitam maior segurança em seu ambiente de trabalho. Eles estão sendo orientados a não ficarem sozinhos em plantões e a utilizarem colete balístico em todas as suas missões. Essas orientações fazem parte da Operação no Ritmo do Acordo, que busca garantir a integridade física dos agentes em serviço.

Apesar de o governo Paulo Dantas ter reconhecido a legitimidade das reivindicações dos policiais civis, as negociações têm avançado de forma lenta, acumulando meses sem que novas conquistas sejam alcançadas. A categoria permanece em estado de alerta e mobilizada, buscando uma solução satisfatória para as demandas apresentadas. O impasse entre as partes evidencia a importância de um diálogo efetivo e construtivo, visando o bem-estar e a valorização dos profissionais da Polícia Civil de Alagoas.

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