Os eventos que culminaram nesse julgamento datam de 21 de junho de 2024, quando Albino teria tentado invadir a residência da namorada de Emerson, forçando a fechadura do portão. Sua ação foi percebida, e ao ser confrontado, ele inicialmente negou qualquer má intenção e afastou-se do local. Porém, Emerson, cauteloso, decidiu seguir Albino, acompanhado de amigos, na tentativa de identificá-lo. A busca os levou até a Praça Getúlio Vargas, no bairro Ponta Grossa, onde Emerson foi abatido a tiros pelo acusado. Seu amigo, que o acompanhava em uma motocicleta, teve mais sorte e conseguiu escapar do ataque ileso.
O réu é agora formalmente acusado de homicídio e tentativa de homicídio qualificados, com agravantes de motivo fútil e a utilização de meios que dificultaram a defesa das vítimas. Contudo, a data do julgamento ainda não foi estabelecida.
Albino Santos permanece sob prisão preventiva, uma medida que, segundo o juiz Eduardo Nobre, se justifica não apenas pela gravidade do caso, mas também pelo histórico criminal do acusado, que ainda responde a outros nove processos de homicídio em andamento no Tribunal do Júri. A decisão de mantê-lo detido não só busca prevenir novos crimes, mas também reflete a preocupação com a segurança pública, considerada por muitos como um ponto crucial nesse e em outros processos envolvendo o réu.