O indivíduo, que não teve sua identidade divulgada, tem 41 anos e possui um histórico criminal relacionado ao porte ilegal de arma de fogo. As autoridades afirmam que a investigação foi facilitada pelo reconhecimento do suspeito por testemunhas que estavam presentes no assentamento Olga Benário durante o ataque. De acordo com o delegado responsável pelo caso, o homem confessou sua participação no crime, embora outros possíveis co-autores ainda estejam sendo procurados pela polícia.
As vítimas do ataque incluem Gleison Barbosa de Carvalho, de 28 anos, e Valdir do Nascimento, de 52 anos, que foram mortos no local. Denis Carvalho, de 29 anos, foi levado ao hospital com ferimentos graves, mas não sobreviveu após ser submetido a um coma induzido. Os outros feridos foram transferidos ao Hospital Regional de Taubaté, onde passaram por cirurgias para a remoção de projéteis.
Em resposta à gravidade da situação, o Ministério da Justiça e Segurança Pública determinou que a Polícia Federal iniciasse um inquérito para investigar o ataque. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou a importância da situação e pediu ao ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, que acompanhasse de perto as investigações. Além disso, o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania afirmou que está trabalhando para fornecer apoio às lideranças e aos membros do assentamento afetados pelo ataque.
Este trágico evento destaca não apenas a vulnerabilidade dos assentamentos rurais no Brasil, mas também a urgência de respostas adequadas das autoridades para garantir a segurança e os direitos dos trabalhadores rurais, em um contexto frequentemente marcado por conflitos de terra e violência.