Soares foi capturado em Artur Alvim, região leste de São Paulo, onde os agentes apreenderam um arsenal de munições de fuzil calibre 556 e 762. Além de ser suspeito de facilitar a fuga dos atiradores, Soares também teria fornecido celulares que viabilizaram a comunicação do grupo criminoso. Ademais, ele é acusado de auxiliar Kauê do Amaral Coelho, olheiro que teria sinalizado para os atiradores dentro do aeroporto, em sua fuga para o Rio de Janeiro. Coelho continua foragido, e a Polícia Civil oferece R$ 50 mil por informações que levem ao seu paradeiro.
A operação, que envolveu 30 policiais e drones, culminou na detenção de Soares, que foi conduzido ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Durante a abordagem, ainda foram encontradas mais munições na motocicleta que Soares utilizava.
Em resposta à prisão de seu cliente, o advogado Luiz Eduardo Kuntz declarou que não teve acesso ao conteúdo integral dos autos e reforçou a inocência de Soares, destacando que os materiais apreendidos não pertenciam a ele. Soares, por sua vez, manteve o silêncio ao ser interrogado.
Além dos mencionados, as autoridades têm um segundo mandado de prisão em aberto para um homem que teria fornecido veículos à quadrilha. A equipe de investigação possui imagens dos suspeitos e está analisando gravações de câmeras de segurança, incluindo as de um ônibus utilizado na fuga dos criminosos, para tentar identificar e confirmar os envolvidos no ato criminoso. A questão ganha relevância em meio às recentes críticas sobre a segurança pública no estado, após diversos incidentes envolvendo policiais militares.