O episódio chegou ao conhecimento das autoridades no dia 10 de fevereiro, após a denúncia formalizada pela vítima. O detalhe que mais intriga é que apenas o açaí foi levado, enquanto outros bens de valor permaneceram incólumes, sugerindo que a ação foi muito bem arquitetada com alvo definido.
No curso das diligências, foi revelado que somente três pessoas tinham a chave da distribuidora: a vítima, um funcionário e um antigo parceiro comercial. Este último, apontado como suspeito central, teria recorrido ao furto como uma forma de cobrar uma dívida que se arrastava por longos cinco anos. O suposto autor e a vítima estavam associados em um investimento que não trouxe o retorno esperado, levando o acusado a assumir a drástica alternativa de subtrair a carga.
No entanto, as investigações revelaram uma nova camada ao caso. Constatou-se que a vítima não era o dono da distribuidora, mas apenas um representante, afastando qualquer vínculo direto com o suspeito.
As autoridades rapidamente rastrearam o paradeiro do açaí. A carga roubada foi localizada em um armazém na região do Tabuleiro do Martins, um local estrategicamente posicionado próximo à antiga rotatória da Polícia Federal. Esse estabelecimento já era conhecido por armazenar açaí e possuía uma estrutura de congelamento alugada para terceiros.
Com a apreensão, a Polícia Civil de Alagoas pôde devolver o material à distribuidora. Todavia, as investigações prosseguem vigorosas na tentativa de desvendar por completo os detalhes e identificar todos os envolvidos nesse audacioso golpe. O desenrolar do caso promete importantes revelações nos dias seguintes, à medida que a trama por trás do furto ganha novas peças e personagens.