Em uma declaração durante o Encontro Anual do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), o chefe do Centro de Inteligência da PM, coronel Pedro Luís de Souza Lopes, ressaltou a importância desses dados: “O roubo de celular é que vai determinar onde a viatura fica hoje. Em São Paulo, por exemplo, é um dado confiável. É muito mais notificado que qualquer outro tipo de crime”.
Anteriormente, os roubos de celulares eram supernotificados devido ao seguro dos aparelhos, chegando a 30% em algumas regiões da cidade. No entanto, atualmente esse cenário mudou, e a PM utiliza essas informações para a distribuição do efetivo, contando com o auxílio do sistema de análise criminal chamado CompStat.
Um exemplo de combate eficaz aos furtos e roubos de celulares é o estado do Piauí, que desenvolveu um programa para analisar e agrupar os dados relativos a esse tipo de crime. Além disso, estabeleceu uma parceria com o Poder Judiciário para centralizar as investigações e possibilitar a recuperação de milhares de aparelhos.
Visando melhorar a eficiência no bloqueio de aparelhos roubados, o chefe da inteligência da PM em São Paulo busca uma parceria com a Anatel para acelerar o processo de bloqueio. A ideia é que, ao acionar o 190, o telefone seja imediatamente bloqueado, protegendo os dados da vítima e dificultando a ação dos ladrões.
Em meio a essas iniciativas, o foco está em garantir a segurança dos cidadãos e reduzir os índices de crimes relacionados a celulares, tornando as cidades mais seguras e proporcionando maior tranquilidade para a população.