Polícia Federal irá identificar usuários que burlaram bloqueio do X imposto pelo STF após empresa não cumprir determinação.



Após a instabilidade no bloqueio do X, antigo Twitter, a Polícia Federal anunciou que irá identificar as pessoas que continuaram utilizando a plataforma mesmo após a determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 30 de agosto. O bloqueio foi ordenado depois que a empresa não apresentou um representante legal no Brasil.

O ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso, já havia anunciado uma multa de R$50 mil para aqueles que utilizassem VPNs ou outros meios para burlar o bloqueio e continuar acessando o X. Um exemplo citado foi o do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que realizou postagens na plataforma no dia 3 de setembro.

A solicitação de identificação dos usuários que acessaram a plataforma de forma irregular foi feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e autorizada por Moraes na segunda-feira (16). Com o objetivo de garantir o cumprimento da determinação judicial, a Polícia Federal agora está empenhada em identificar e responsabilizar aqueles que desrespeitaram a ordem de bloqueio.

Essa medida tem gerado debates sobre a liberdade de expressão na internet e a importância do cumprimento das decisões judiciais. Alguns especialistas destacam a necessidade de respeito às leis vigentes no país, enquanto outros levantam questões sobre a garantia da liberdade de expressão e o acesso à informação.

A investigação da Polícia Federal promete trazer novos desdobramentos nesse caso que envolve uma das maiores plataformas de redes sociais do mundo e a luta pelo controle da informação na era digital. O cenário político e jurídico continua tenso diante das repercussões desse episódio.

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