Entre os alvos dessa ação policial estão Rodrigo de Souza Lins, suplente de deputado estadual pelo PRTB, Marici Junqueira Bernardes, socialite de Araçatuba, e Rodrigo Albani Borini, empresário e filho de um ex-prefeito de Birigui (SP).
Rodrigo Lins, em suas redes sociais, convocou pessoas para “lotarem” e fazerem uma “resistência civil” em frente aos quartéis no final do ano passado. Em um vídeo gravado no dia 30 de dezembro, ele pediu para que os manifestantes não desistissem dos atos pela intervenção militar, com o objetivo de derrubar o novo governo eleito, o que é considerado inconstitucional.
No vídeo, Lins parabenizou o presidente Bolsonaro pelos seus 4 anos de trabalho dentro das quatro linhas da Constituição e pediu a repressão sem corrupção no país. Também foi publicado um vídeo em 8 de janeiro, onde um homem emocionado sobe a rampa do Congresso Nacional, que naquele dia foi invadido e depredado.
Rodrigo Lins se apresenta como presidente fundador do Instituto Nacional de Direita do Brasil em suas redes sociais.
A Polícia Federal informou que os suspeitos estão sendo investigados por crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime e destruição e deterioração de bens protegidos. Além disso, foi determinada a indisponibilidade de bens no valor de R$ 40 milhões dos investigados, a fim de reparar os danos causados ao patrimônio público.
Essa operação é mais um passo importante na busca pela identificação e responsabilização dos financiadores dos atos golpistas ocorridos no início do ano. A Polícia Federal tem atuado de forma incansável para garantir a ordem e a segurança do Estado Democrático de Direito. É fundamental que essas investigações prossigam a fim de combater qualquer tentativa de golpe e preservar a democracia. A sociedade aguarda ansiosamente pelos desdobramentos dessa operação.









