Polícia Federal Indicia Mandante do Assassinato de Bruno Pereira e Dom Phillips, Enviando Relatório à Justiça com Novas Evidências sobre o Crime.



Na última sexta-feira, 1º de novembro, a Polícia Federal do Brasil entregou à Justiça um relatório crucial que resultou no indiciamento de Rubén Dario da Silva Villar, conhecido popularmente como “Colômbia”. Este indiciamento é uma atualização significativa no caso do assassinato do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista brasileiro Bruno Pereira, mortos em junho de 2022 na região amazônica.

O documento aponta “Colômbia” como o mandante do crime, destacando seu papel central na execução do assassinato que chocou o mundo e colocou a atenção global sobre a proteção dos povos indígenas e o meio ambiente na Amazônia. Além de ser citado como líder no planejamento e na coordenação do crime, “Colômbia” também é investigado por atividades ilícitas, incluindo tráfico de drogas e pesca ilegal. A PF apurou que ele teria fornecido as munições utilizadas no crime e sido responsável pela remoção dos corpos das vítimas, complicando ainda mais a situação.

Bruno Pereira e Dom Phillips foram assassinados enquanto realizavam trabalho investigativo em Atalaia do Norte, local emblemático por estar próximo à Terra Indígena Vale do Javari. Essa área, que é a segunda maior destinada ao usufruto exclusivo de populações indígenas no Brasil, é lar da maior concentração de povos isolados do mundo, o que torna o trabalho de proteção e pesquisa realizada por Pereira e Phillips ainda mais crucial.

Este indiciamento surge em um contexto em que a Amazônia enfrenta crescentes pressões de atividades ilegais, como desmatamento e exploração dos recursos naturais, frequentemente associadas a conflitos de terra. O caso de Pereira e Phillips não é isolado, mas reflete uma realidade alarmante sobre a segurança de defensores dos direitos humanos e do meio ambiente na região. A Polícia Federal indiciou no total nove pessoas relacionadas ao caso, mas o foco agora está sobre “Colômbia”, ressaltando a necessidade de justiça e proteção para aqueles que trabalham em defesa do meio ambiente e das comunidades indígenas.

Diante desse cenário, a expectativa é que as autoridades brasileiras continuem a investigação com rigor e que o judiciário atue de forma a garantir que os responsáveis sejam punidos, enviando uma mensagem clara contra a impunidade e em defesa dos direitos humanos na Amazônia.

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