O uso do ROV permitirá que os investigadores busquem objetos de interesse, que podem incluir desde equipamentos e provas de crimes até substâncias ilícitas, sem a necessidade de colocar mergulhadores em risco. Tais avanços têm como principal objetivo otimizar o tempo e os recursos da PF, possibilitando inspeções rápidas no casco de embarcações e na busca por materiais ocultos em áreas submersas. Anteriormente, a verificação de compartimentos submersos exigia que mergulhadores descessem até as áreas almejadas, uma atividade não apenas demorada, mas que exponha os profissionais a riscos significativos. Agora, a operação realizada pelo drone elimina grande parte desses riscos, uma vez que a checagem pode ser feita remotamente.
Além de aumentar a eficiência nas investigações, a tecnologia permitirá que os mergulhadores sejam mobilizados apenas quando a presença de entorpecentes ou outros itens suspeitos for confirmada, tornando os procedimentos mais estratégicos e direcionados. A introdução do ROV simboliza um avanço não apenas na capacidade de fiscalização, mas também no comprometimento da PF em adotar ferramentas modernas para combate à criminalidade.
As ações de treinamento na utilização do drone já começaram, com servidores aprendendo a operar o equipamento. Este desenvolvimento tecnológico se alinha a uma tendência global onde o uso de drones se torna cada vez mais comum nas operações de forças de segurança, refletindo uma era em que a tecnologia e a investigação se entrelaçam para garantir a segurança pública de maneira mais eficaz e eficiente. Com esta nova ferramenta em operação, a Polícia Federal parece preparada para enfrentar novos desafios nas investigações subaquáticas, tornando essas ações mais seguras e dimininuindo os riscos para os profissionais envolvidos.