Ao todo, cerca de 500 estabelecimentos, como casas noturnas, comércios e condomínios, foram fiscalizados, com a participação de mais de 400 agentes federais. A operação, coordenada pela Divisão de Controle e Fiscalização de Segurança Privada, acontece desde 2017 e busca garantir que apenas empresas de segurança privada autorizadas pela PF forneçam serviços e contratem vigias.
Segundo a Polícia Federal, a contratação de serviços de segurança privada não autorizados coloca em risco a integridade física e o patrimônio das pessoas, uma vez que os seguranças clandestinos não passam pelo controle da PF em relação aos antecedentes criminais, formação, aptidão física e psicológica. Além disso, as empresas que atuam na clandestinidade não seguem as normas mínimas de funcionamento previstas na legislação.
No Rio de Janeiro, a operação resultou em 15 autos de encerramento de atividades de segurança não autorizadas, além de um auto de apreensão. Já no interior do Pará, houve a colaboração de um grupo tático da PF devido às suspeitas de atuação de milícias na prestação de serviços de segurança privada.
Em Santarém (PA), foram identificados três policiais atuando como seguranças particulares com armas da corporação, sem a devida formação como vigilantes, sendo conduzidos para prestar esclarecimentos. Em Santa Catarina, um homem foi preso por atuar como vigilante com armamento pessoal, e um estrangeiro foi autuado por realizar atividade de segurança privada de forma irregular.
No estado de Alagoas, quatro empresas de vigilância foram fechadas por atuarem de maneira irregular na prestação de serviços de segurança privada. A Operação Segurança Legal VIII mostrou a importância do combate às empresas clandestinas na área de segurança privada para proteger a sociedade e garantir a legalidade das operações no país.