O acidente ocorreu na noite da última quinta-feira, 26 de outubro, quando uma jangada, utilizada frequentemente para passeios turísticos na região, submergiu sob circunstâncias ainda desconhecidas. Após o incidente, seu proprietário evadiu-se, complicando o processo investigativo e aumentando o grau de incerteza sobre o que de fato ocorreu naquela fatídica noite.
O primeiro passo para a delegada foi estabelecer contato com a Marinha do Brasil, que se prontificou a colaborar, fornecendo informações vitais, como a identificação do proprietário da embarcação. Essa parceria é crucial, uma vez que o dono da jangada desempenha um papel central para o desenrolar da investigação.
Além disso, a delegada Luci Mônica planeja colher depoimentos das 12 vítimas que estavam a bordo, entre elas, uma mulher que precisou ser levada ao Hospital Geral do Estado para atendimento médico. A intenção é compreender a dinâmica do naufrágio e avaliar se houve falhas de segurança ou imprudência.
Por fim, será crucial ouvir outros jangadeiros que operam na região, na esperança de encontrar testemunhas ou relatos que possam iluminar as causas deste lamentável evento. Esse conjunto de depoimentos e informações técnicas será determinante para que as autoridades possam identificar responsabilidades e evitar futuros acidentes semelhantes na costa alagoana.