Polícia Civil prende mais dois suspeitos de participação no assassinato do delator do PCC em Guarulhos, totalizando três detidos.



A Polícia Civil avança nas investigações do assassinato do empresário Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, conhecido como o delator do Primeiro Comando da capital (PCC), fuzilado no aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo. Mais dois acusados foram presos, elevando para três o total de detidos pela força-tarefa responsável pelo caso. Gritzbach foi alvejado por dez tiros, e o motorista de aplicativo Celso Araújo Sampaio de Novais acabou sendo vítima de uma bala perdida durante o mesmo incidente.

Na última sexta-feira, a polícia deteve Marcos Henriques Soares Brito, estudante de direito de 23 anos, em sua residência. Com o acusado, foram encontradas 110 munições de fuzis de calibre 7,62 mm e 5,56 mm, que estavam em sua motocicleta e também em um carro relacionado a seu tio, Allan Pereira Soares, de 44 anos. Os dois foram levados para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde foram autuados em flagrante por porte ilegal de munições.

A polícia suspeita que Marcos tenha ajudado Kauê do Amaral Coelho, apontado como o olheiro que identificou Gritzbach para os executores do crime. Coelho teria se refugiado no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, após a ação, mas foi forçado a deixar o local devido a pressões de traficantes locais. Posteriormente, o irmão de Marcos, Mateus Soares Brito, teria trazido o acusado de volta a São Paulo e acabou detido juntamente com um casal de cariocas.

Os investigadores também apontam Matheus Augusto de Castro Mota, comerciante de carros, como suspeito de fornecer os veículos utilizados pelos executores do crime. Kauê, que foi visto por câmeras de segurança no aeroporto, está sendo procurado, e uma recompensa de R$ 50 mil foi estabelecida por informações que levem à sua captura.

A polícia apreendeu sete telefones celulares que teriam sido comprados por Mateus para auxiliar na fuga de seu comparsa. Além disso, a polícia identificou que o celular de Mateus estava conectado a uma Estação Rádio-Base próxima ao aeroporto de Cumbica, uma hora antes do crime, o que levanta suspeitas sobre sua participação direta no delito. A prisão temporária de Mateus foi solicitada pelo DHPP, e ele confessou ter recebido a missão de auxiliar Kauê, alegando ser membro do PCC.

As investigações continuam, e a polícia segue em busca de mais informações para esclarecer o caso e garantir a punição dos responsáveis pelo assassinato de Antonio Vinicius Lopes Gritzbach. Novos detalhes podem surgir à medida que a força-tarefa avança nas diligências e interrogatórios dos envolvidos.

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