Com a participação de aproximadamente 100 policiais civis, a operação chamada de Contrato Sombrio cumpriu 18 mandados de busca e apreensão e quatro de prisão. Os alvos da ação são homens com idades entre 19 e 26 anos, e a maioria dos mandados foi executada na região administrativa do Gama, considerado reduto dos principais líderes da associação criminosa.
Segundo as apurações policiais, os carros furtados eram transportados para o Paraguai, onde tinham os sinais identificadores adulterados e eram vendidos. Além disso, a quadrilha orientava terceiros a registrar boletins de ocorrência falsos, alegando roubo dos veículos, para dificultar o rastreamento.
Até o momento, pelo menos 10 veículos foram confirmados como produtos do furto dessa quadrilha, gerando um prejuízo estimado em mais de R$ 1 milhão. No entanto, acredita-se que o número real de carros furtados seja ainda maior, devido ao uso de terceiros para os aluguéis fraudulentos.
Todos os envolvidos diretamente no esquema criminoso responderão por diversos crimes, incluindo receptação, estelionato e furto qualificado. Durante as diligências, foram encontrados dispositivos eletrônicos, contratos falsificados, chaves de veículos, rastreadores automotivos, maquinetas de cartão e documentos que ligam os investigados diretamente ao esquema criminoso.
A operação contou com o apoio de unidades especializadas, como a Divisão de Operações Especiais (DOE), a Divisão de Operações Logísticas e Planejamento (Dalop) e a Divisão de Operações com Cães, o que contribuiu para o sucesso da ação policial. A PCDF segue investigando para identificar todos os envolvidos e levar os responsáveis à justiça.









