As investigações apontam que dois homens invadiram a gráfica, e um deles disparou quatro tiros contra a cabeça de Nascimento, resultando em sua morte. Após o crime, os suspeitos fugiram do local, porém as câmeras de segurança registraram a ação criminosa. Um dos envolvidos, Douglas Cabral de Oliveira, de 39 anos, foi preso no mesmo dia do assassinato e confessou sua participação no crime. Segundo as autoridades, Oliveira teria sido chamado por Silva para participar do que ele imaginava ser um assalto sem vítimas fatais, ficando surpreso com o desfecho trágico da situação.
A polícia foi capaz de identificar Silva através de informações fornecidas por Oliveira, o que levou à prisão de Maria Francileide. A viúva do policial apresentou uma reação suspeita diante da morte do marido, além de afirmar não reconhecer os suspeitos mesmo havendo evidências claras no vídeo de segurança e indícios de que ela os conhecia pessoalmente. Após a concessão da prisão preventiva, Maria Francileide foi detida no dia 13 de julho, momento no qual teria tentado sacar a arma que era de posse de seu marido, mas foi impedida pela intervenção policial.
As autoridades acreditam que Maria Francileide tenha pago Silva para assassinar seu esposo. A investigação continua em andamento, com Silva e Francileide sob custódia enquanto aguardam a conclusão das apurações sobre esse caso chocante que abalou a comunidade de São Miguel Paulista.