Gritzbach, que era rival do PCC, foi morto na última sexta-feira (8/10) no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Segundo as investigações da polícia, ele era suspeito de lavar dinheiro de criminosos por meio de imóveis, aplicações em empresas e bitcoins.
Após o rompimento de Gritzbach com membros do PCC, a Polícia Civil identificou que o esquema de lavagem de dinheiro do tráfico continuou com outros suspeitos que seriam ex-parceiros comerciais do empresário. Um dos pontos de investigação é uma rede de postos de gasolina na zona leste, suspeita de servir como meio para a lavagem de dinheiro do tráfico.
A polícia descobriu que um funcionário de um dos postos teria recebido depósitos de mais de R$ 300 mil em apenas dois meses. Além disso, um cofre com dinheiro vivo suspeito de ter origem ilícita foi encontrado no local. Outros indícios de lavagem de dinheiro foram encontrados em uma farmácia vinculada ao mesmo negócio.
Uma operação policial também descobriu uma mineradora de criptomoeda em uma área residencial de classe média, ligada a sócios da rede de postos de gasolina no Tatuapé. Esta operação estava rastreando valores possivelmente escondidos por Anselmo Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, membro do PCC executado em dezembro de 2021.
O assassinato de Gritzbach no aeroporto de Guarulhos chocou a população. O empresário voltava de uma viagem acompanhado de sua namorada quando foi executado com um tiro de fuzil no rosto. O crime foi registrado por câmeras de segurança, que mostraram os atiradores descendo de um carro preto e realizando o assassinato.
A morte de Gritzbach na frente de seu filho, juntamente com a fatalidade do motorista Celso Araújo Sampaio de Novais e o ferimento de outras duas pessoas inocentes, destacam a gravidade da situação e a necessidade de investigações profundas para desmantelar essas redes de crime organizado que atuam na região.