A odontologista forense Isabella Lemos liderou a análise comparativa entre estruturas orais anteriores à morte e os restos mortais encontrados. A técnica utilizou documentos e imagens fornecidos pela família de Oliveira, que incluíam fotografias, radiografias panorâmicas e cefalometria. Essa documentação revelou traços convergentes essenciais para a confirmação da identidade do corpo resgatado.
Isabella Lemos destacou a relevância dos registros odontológicos em procedimentos de identificação. “Casos como esse evidenciam a importância da colaboração entre cirurgiões dentistas e a equipe de perícia odontolegal”, comentou ela. A odontologista frisou que a preservação adequada de prontuários odontológicos — incluindo exames radiológicos e imagens do paciente — é vital para o sucesso dessas análises comparativas.
Com a confirmação da identidade do enfermeiro, foi possível agilizar o processo de liberação do corpo, permitindo que a família realizasse os rituais de despedida de forma digna e respeitosa. Essa rápida identificação ressalta a eficiência do trabalho interprofissional no âmbito do serviço médico-legal e o impacto positivo que ele proporciona às famílias em momentos de luto e incerteza. A ação conjunta dos profissionais assegurou um procedimento sensível e humanizado, respeitando os direitos dos familiares envolvidos.