O responsável pela coleta, João Gardino, perito policial de local do Instituto de Criminalística, destacou a importância e a periodicidade dessa atividade, que é realizada semanalmente. Neste dia específico, a equipe se deslocou até as Penitenciárias Baldomero Cavalcante, Cyridião Durval, Presídios Feminino Santa Luzia, de Segurança Máxima e o Presídio Militar. Além disso, também foram realizadas coletas no Presídio de Segurança Máxima do Agreste, em Girau do Ponciano.
O método utilizado na coleta é simples, rápido e indolor, consistindo no uso de uma haste conhecida como swab oral, que absorve a saliva dos custodiados para a obtenção do material genético. Esse material é devidamente identificado com os dados do detento e encaminhado para o Laboratório Forense, onde será inserido no Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG).
Essa iniciativa da Polícia Científica visa aprimorar e fortalecer as investigações criminais, utilizando a tecnologia e a ciência como aliados na busca pela verdade e pela justiça. A coleta de material genético é uma importante ferramenta para auxiliar na resolução de casos complexos e na identificação de suspeitos em crimes violentos.