Embora uma proibição efetiva ainda esteja longe de se concretizar, não está claro qual aplicativo sairá como o grande beneficiário desse cenário. A Meta, empresa controladora do Facebook e Instagram, pode ver um aumento no número de anunciantes em meio à incerteza com seu principal concorrente no mercado. A empresa tem a reputação de copiar serviços de concorrentes, como o recurso “stories” do Snapchat e o “reels” do TikTok.
Apesar de criadores de conteúdo postarem em diversas plataformas, especialistas acreditam que os usuários mais jovens dificilmente migrarão para o Instagram, devido à capacidade única do TikTok de oferecer conteúdo relevante e divertido. Segundo a analista da eMarketer, Jasmine Enberg, o TikTok se destaca no mundo das redes sociais nesse aspecto.
Enquanto isso, o YouTube continua dominando a atenção dos adolescentes nos Estados Unidos, com cerca de nove em cada dez jovens de 13 a 17 anos utilizando a plataforma, segundo o Pew Research Center. O Google, proprietário do YouTube, lançou o recurso “Shorts” em 2020, buscando competir com o TikTok nesse mercado.
O Snapchat, apesar de não ser tão popular entre adultos, mantém sua relevância entre adolescentes e jovens adultos nos EUA. Com o lançamento do Snapchat Spotlight em 2020, a plataforma busca destacar os melhores vídeos publicados pelos usuários. Além disso, surgem alternativas como o Triller e o Zigazoo, que oferecem recursos semelhantes ao TikTok, mas ainda estão em desenvolvimento para alcançar o mesmo nível de popularidade e diversidade de conteúdo.
Em meio a essas mudanças e incertezas no mercado de redes sociais, fica claro que a competição pela atenção dos usuários está mais acirrada do que nunca, com diversas plataformas buscando se destacar e atrair mais usuários em um cenário pós-TikTok.