Em menos de uma semana, mais de 2 milhões de pessoas aderiram ao BlueSky, uma rede social que permite publicações de até 256 caracteres, imagens e funções básicas como curtidas, comentários e repostagens. No entanto, a plataforma ainda não oferece suporte para vídeos, áudios ou mensagens privadas, o que a diferencia da rede social de Elon Musk.
Mas isso pode mudar em breve, já que o BlueSky anunciou que está trabalhando para implementar novas funcionalidades e atender às demandas dos brasileiros. Atualizações estão previstas para incluir suporte a vídeos e a tradução de documentos para o português, tornando a plataforma ainda mais atrativa para os usuários do país.
Com o bloqueio do X no Brasil, motivado pela falta de representação legal da empresa no país, o BlueSky está agora em busca de conformidade legal para evitar enfrentar o mesmo destino. A legislação brasileira exige que empresas estrangeiras tenham representação legal no país, algo que o X não cumpriu, levando à sua suspensão.
Em meio a essa disputa legal, o BlueSky busca garantir o cumprimento das normas brasileiras, mantendo contato com advogados nos Estados Unidos e no Brasil para viabilizar sua representação legal. A empresa reafirmou seu compromisso em aprimorar a experiência do usuário e em operar dentro da legalidade no Brasil.
Com a saída do X do mercado brasileiro, o BlueSky e outras plataformas como o Threads, do grupo Meta, surgiram como alternativas populares para os usuários do país. A relação entre o aplicativo de Elon Musk e o Judiciário brasileiro se deteriorou, resultando em notificações, multas e, por fim, na suspensão pelo STF. Resta agora aguardar para ver como o BlueSky e outras redes sociais irão ocupar o espaço deixado pelo X e conquistar os usuários brasileiros.