Planos de Saúde Realizam 1,9 Bilhão de Procedimentos em 2023, Aumento de 7,4% em Relação a 2022, Informa ANS



A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou nesta segunda-feira (22) um aumento significativo no número de procedimentos médicos realizados por planos de saúde em 2023. De acordo com o relatório oficial da agência, foram contabilizados 1,9 bilhão de procedimentos, marcando um crescimento de 7,4% em comparação ao ano anterior, quando foram registrados 1,8 bilhão de consultas, exames e cirurgias em todo o território nacional.

Entre os procedimentos mais frequentes realizados pelos beneficiários de planos de saúde, as consultas médicas lideram o ranking, somando 275,3 milhões no ano passado. Os procedimentos odontológicos também apresentaram números consideráveis, totalizando 196,2 milhões. Em terceiro lugar, estão as internações hospitalares, que chegaram a 9,2 milhões.

Um destaque importante do levantamento aponta o aumento significativo nas terapias realizadas por profissionais como fisioterapeutas, fonoaudiólogos e psicólogos. Em 2023, foram registradas 79,9 milhões de sessões terapêuticas, o que representa um incremento de 19,7% em relação ao número registrado em 2022. Já o total de exames realizados no ano atingiu a marca impressionante de 1,1 bilhão.

Os dados divulgados fazem parte do “Mapa Assistencial da Saúde Suplementar”, um estudo detalhado que compila informações fornecidas pelas operadoras de planos de saúde à ANS. O Mapa Assistencial é um instrumento fundamental para a análise do setor e é utilizado como uma das variáveis para justificar os reajustes anuais nas tarifas dos planos de saúde. A sua importância se traduz na transparência e precisão com que retrata a demanda e oferta dos serviços assistenciais oferecidos aos usuários.

A divulgação desses números ocorre em um momento delicado para o setor de saúde suplementar, que recentemente foi alvo de notificação pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) devido a cancelamentos unilaterais de contratos por parte das operadoras. Esse cenário põe em evidência a complexidade e a necessidade constante de regulação eficiente no setor, visando a proteção dos direitos dos usuários e a manutenção da qualidade dos serviços prestados.

Esses números refletem não apenas a alta demanda por serviços médicos, mas também a necessidade de contínuo acompanhamento e aprimoramento das políticas de saúde suplementar no Brasil. Fica evidente a importância de políticas públicas robustas que atendam às crescentes demandas da população e assegurem a sustentabilidade do sistema de saúde suplementar, promovendo um atendimento eficiente e acessível a todos os brasileiros que dependem dele.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo