Plano fracassado do PCC para sequestrar Sergio Moro custou mais de meio milhão de reais, revelam mensagens encontradas



O plano fracassado do Primeiro Comando da Capital (PCC) para sequestrar o ex-juiz Sergio Moro trouxe à tona informações surpreendentes sobre as atividades da facção criminosa. Mensagens encontradas nos celulares dos integrantes revelaram que a tentativa de sequestro custou aos cofres da facção nada menos que R$ 564 mil.

De acordo com as conversas analisadas, o financiamento do plano partiu de membros do PCC na Bolívia, destacando a dimensão internacional das operações da organização criminosa. A contabilidade detalhada do plano foi fundamental para a condenação de oito integrantes do PCC envolvidos na conspiração contra o ex-juiz.

Um dos líderes do grupo responsável pelo plano, identificado como Janeferson Aparecido Mariano Gomes, apelidado de Nefo, acabou sendo morto em um presídio de segurança máxima em São Paulo após a revelação do plano. A juíza responsável pelo caso destacou a importância das planilhas e controles de gastos encontrados durante a investigação para a compreensão do modus operandi da facção criminosa.

Entre os gastos citados nas anotações estava o valor de R$ 564 mil utilizado para o pagamento das despesas envolvidas no plano, como a aquisição de armas de fogo, aluguel de imóveis, viagens, motorista e veículos. As informações reveladas nas mensagens e planilhas encontradas pela Polícia Federal forneceram um panorama detalhado das atividades do PCC e sua estrutura de financiamento.

A análise minuciosa desses documentos revelou o alto investimento e a complexidade das operações realizadas pela facção criminosa, chamando a atenção para a necessidade de medidas efetivas para combater o crime organizado em todas as suas formas. A tentativa de sequestro de uma figura pública como Sergio Moro evidencia a audácia e o alcance do PCC, colocando em destaque a importância do trabalho conjunto das autoridades na luta contra o crime.

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