O setor de serviços, responsável por cerca de 70% do PIB, teve um crescimento de 3,7% no acumulado do ano, sendo o principal motor da expansão econômica. Já a indústria apresentou um desempenho positivo, com um avanço de 3,3%. Por outro lado, a agropecuária enfrentou uma queda de 3,2%, influenciada por problemas climáticos que afetaram as colheitas em várias regiões do país, especialmente no Rio Grande do Sul, onde enchentes prejudicaram a produção.
Economistas apontam que o crescimento dos serviços e da indústria foi impulsionado pelo aumento do emprego, da renda e pelas transferências do governo federal, que impulsionaram o consumo de bens e serviços. No entanto, o cenário para 2025 traz desafios, como o aumento da taxa básica de juros (Selic), que pode encarecer o crédito para famílias e empresas, reduzindo o ritmo da atividade econômica.
No último trimestre de 2024, o setor de serviços se manteve praticamente estável, com uma variação de 0,1% em relação ao trimestre anterior. Já a indústria avançou 0,3%, enquanto a agropecuária teve uma queda de 2,3%.
Para o ano de 2025, a expectativa é de uma recuperação na produção agrícola, com projeções de uma safra recorde no país, o que pode contribuir para o reequilíbrio do crescimento econômico nos próximos meses.