PIB do Brasil cresce 0,4% no 2º trimestre de 2025, impulsionado pelo setor de serviços e alcançando novo recorde histórico

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil registrou um crescimento de 0,4% no segundo trimestre de 2025, em comparação aos primeiros três meses do ano. Apesar desse aumento, esse crescimento fica aquém do índice de 1,3% observado no primeiro trimestre, sinalizando uma desaceleração na economia. Com este resultado, o PIB nacional atingiu um recorde histórico, totalizando R$ 3,2 trilhões, o maior nível desde que as medições começaram em 1996.

Quando analisamos o desempenho econômico em relação ao mesmo período do ano anterior, notamos um crescimento de 2,2%. Além disso, no acumulado do primeiro semestre de 2025, a economia brasileira se expandiu 2,5%. Os dados estão embasados em informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que destacou o setor de serviços como o principal propulsor da economia, apresentando um crescimento de 0,6%. A indústria também mostrou resultados positivos, com um aumento de 0,5%. Por outro lado, o setor agropecuário registrou uma leve queda de 0,1%, após um desempenho robusto no início do ano.

Dentro do segmento industrial, a extração mineral se destacou com um crescimento significativo de 5,4%. No entanto, outros setores, como eletricidade, gás, água, saneamento, construção civil e transformação industrial, enfrentaram declínios. O consumo das famílias experimentou uma elevação de 0,5%, alcançando seu nível mais alto registrado. Contudo, o consumo do governo caiu 0,6%, e os investimentos recuaram em 2,2%, refletindo um cenário misto.

A elevação na taxa de juros, que subiu de 10,5% ao ano em setembro de 2024 para 15% em 2025, também teve seu impacto evidente na desaceleração econômica. Essa taxa é a mais alta desde 2006, afetando setores como construção e indústria de transformação. Apesar desse cenário, o mercado de trabalho se mantém otimista, com uma taxa de desemprego de 5,8%, o nível mais baixo desde 2012. Para o restante de 2025, as projeções de crescimento do PIB variam entre 2,19% e 2,5%, evidenciando um otimismo cauteloso sobre a recuperação econômica do Brasil após anos de crescimento contínuo.

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