Segundo o psicanalista Artur Costa, cuidar de um animal, especialmente os que necessitam de passeios diários, incentiva os idosos a se manterem fisicamente ativos, o que contribui para a saúde cardiovascular e mobilidade. Além disso, a interação com os pets também pode aumentar a produção de ocitocina, promovendo o relaxamento e ajudando a baixar a pressão arterial.
A rotina de cuidar de um animal de estimação durante a terceira idade é considerada importante pela professora de psicologia Milena Oliveira da Silva, que ressalta a importância desse trabalho para preencher o tempo e trazer um sentido de importância para a vida dos idosos. A adoção de pets de pequeno porte e temperamento calmo, como poodle, shih-tzu e cavalier king charles spaniel, é recomendada, pois essas raças são carinhosas e de fácil manejo.
Para os idosos que não são adeptos de cães, a adoção de pássaros como canários e periquitos é uma opção positiva, proporcionando interação vocal e uma presença animada. Já animais pequenos, como hamsters, coelhos e porquinhos-da-índia, são de fácil manejo e podem ser boas opções para idosos que desejam um pet.
Em suma, a presença de animais de estimação na vida dos idosos pode trazer benefícios significativos à saúde física e mental, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e proporcionando companhia e afeto na terceira idade. A adoção de pets deve ser considerada como uma forma de auxiliar no bem-estar e na felicidade dos idosos.